
Com as mortes de Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni, morrem junto muito da poesia e genialidade do cinema. Com seus filmes inquietantes de narrativas densas, cada qual ao seu estilo de linguagem e personalidade na abordagem de temas do cinema moderno, deixaram obras magníficas e órfãos do cinema-arte. Resta-nos a resistência dos últimos ícones ainda vivos (e filmando) , tais como Martin Scorcesi ou Francis Ford Coppola como últimas colunas de um cinema em franco processo de falência. Ficam os "Piratas do Caribe", "Harry Potter" e outras máquinas de caça-níqueis para júbilo de multidões ávidas do próximo lançamento de Hollywood. Glauber Rocha deve estar muito feliz lá em cima com a chegada destes ilustríssimos companheiros.
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