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05 fevereiro 2012

Tempo de mudanças - balanço de início de ano.


2012 marca um tempo mudanças de para nós aqui nas montanhas. Mudanças que começaram já no final de 2011. Pra começar, o cigarro que deixou de ser elemento presente aqui em casa. Tanto a Débora quanto eu abandonamos finalmente este vício. E estamos muito felizes com os benefícios que esta decisão trouxe "por tabela" ao nosso filho João Pedro. 
O João Pedro por sua vez está ingressando em seu primeiro aninho do ensino fundamental. É mais uma guinada a marcar nossas vidas. Aliás ele já entra nesta fase praticamente sabendo ler de tudo e escrevendo boa parte do que sabe ler. Um grande orgulho para nós, seus pais, apesar dos sinais evidentes que aquela criancinha vai se tornando um menino em franco desenvolvimento.
Outro fator de mudanças foi o início de uma nova atividade profissional, depois de meses (1 ano e seis meses para ser mais exato) de investidas minhas sem sucesso tentando voltar ao mercado de televisão e vídeo. Mercado este que eu já havia desistido por vários motivos (principalmente por falta de tesão ante a qualidade de conteúdo que marca este mercado no Brasil - claro com suas exceções) quando viemos morar no mato com o projeto da pousada - infelizmente também inviabilizado. Entramos com tudo no comércio de alimentação aqui em Atibaia. As primeiras impressões - após cerca de 2 meses de trabalho - são as melhores possíveis. E muito embora entramos de cabeça neste setor sem dispor de um capital de investimento e de giro suficientes, já estamos colhendo os frutos de um trabalho feito com carinho e dedicação. É assim que nasce nossa pequena empresa informal, Delícias da Montanha!
Certamente 2012 será um ano que marca estas mudanças. Mas ao mesmo tempo não sabemos por quanto tempo mais estaremos vivendo neste paraíso verde. É diante destes aspectos que estaremos conduzindo nossos passos neste ano. Janeiro já era e 2012 já está em pleno vapor. Boa viagem!

03 março 2011

Uma lição de vida

Apesar dos problemas que temos enfrentado aqui, relatados nos posts abaixo, assistir a este vídeo foi uma senhora porrada. Muitas vezes reclamamos das agruras da vida, mas nos esquecemos de quem tem muito mais limitações, enfrentando muito mais dificuldades. Assistam:


04 janeiro 2011

A última sessão de circo


Respeitável público,

Domingo à noite levei meu filho para sua segunda experiência indo a um espetáculo circense. A cia itinerante  do Circo Stankowich (a principal fica em São Paulo, no Tatuapé) que ergueu sua lona para curta temporada aqui em Atibaia. 
O circo produz essa magia, num misto de fantasia e poesia, mas hoje em dia anda bem em baixa. Com a proibição da animais em circos (medida que questiono até certo ponto, uma vez que todas as companhias circenses acabam pagando pelas que maltratavam seus animais), os números circenses ficaram bem mais reduzidos e sem contar com a o movimento, o colorido, a adrenalina e a graça das performances dos animais.
Lembro-me de uma vez quando, ainda criança, fui a um espetáculo do circo Orlando Orfei, creio que no Ginásio do Ibirapuera. Era um circo grandioso, com felinos selvagens adestrados, cavalos, elefantes, os impagáveis chimpanzés, além dos números tradicionais de acrobacias chinesas, trapezistas e claro, os palhaços. 
Nesta ida de domingo, ao lado da estrutura de lona montada, havia também uma grande área com os trailers da cia. Vida de cigano e de circo. Mas o que mais me surpreendeu foi que vários artistas também trabalham em outros setores, vendendo souvenirs, bugigangas e na área de alimentação, enquanto não estão atuando antes, depois e no intervalo da apresentação. Sinal dos tempos onde vale tudo para otimizar custos e enxugar gastos. 
Na barraca de batatinha frita, trabalhava a acrobata. Com sua maquiagem colorida foi me contando da vida no circo. Ali quase todo mundo nasceu no picadeiro. Uma coisa de paixão pela arte que passa de geração pra geração. Mas até quando?  Será que o circo sobreviverá às restrições sobre a utilização de animais? 
O que no passado era uma troupe de palhaços, hoje só se vê um. E claro não resisti contar a história que conheço (clique aqui para ler) que nunca mais esqueci, a uma mulher e também a um rapaz da cia, durante o intervalo. 
A bandinha agora é substituída por som mecânico. E assim vai o circo resistindo à modernidade, onde outras formas de entretenimento ameaçam este tradicional tipo de espetáculo.
Ah, apenas para registrar, não concordo com o nome "circo", que é dado ao Cirque du Soleil. Aquilo pra mim não é um circo. É um espetáculo grandioso, bonito visualmente, sofisticado e impecável, mas circo pra mim não é. 
Enfim, o que vale mesmo, é o sorriso de uma criança ou seu deslumbre ante a magia do que rola no picadeiro. 
Até quando isso for possível. 


29 julho 2010

Lições de Vida

Nestes dias de "reciclagem" tenho me dedicado a afazeres que há muito deixara de cuidar em virtude do trabalho em SP. Idas à Atibaia (pra quem não sabe, moro nas montanhas, na zona rural do município) em plena tarde para assuntos gerais, principalmente para resolver pequenos reparos, providências e coisas do gênero.
Hoje, João Pedro me fazendo cia "na garupa do banco de trás do carro", fomos fazer várias dessas coisinhas.
Eis que, estava eu num ferro velho, vendendo latinhas de cerveja (uma quantidade absurda, rsrs), quando um homem interveio.
"Você é o Afonso! E nos tempos da Prodigo Filmes eu te apelidei de MURRUGA."
Não acreditei nem na cena, nem na memória do sujeito.Coisa de uns 8, 9 anos atrás!
E ele me contou seu drama: estava sem casa, com mulher e sem emprego (que triste coincidência!). Sujo, sem um dente da frente, enfim...
Comparando a situação dele com a minha, só faltou eu convidá-lo a morar na casa de caseiro do sítio - na verdade atualmente habitada por um ex caseiro.
Quando você está numa situação difícil, vem logo um exemplo a lhe fazer refletir que o buraco é bem mais embaixo. 
Aconselhei-o a procurar trabalho no recrutamento da prefeitura da cidade. Mas se pudesse faria muito mais.

08 abril 2010

A truculência corporativa: "Eu compreendo o seu problema, senhor"


A vida no mundo moderno tem lá suas vantagens, mas também seus dissabores. Desde a criação dos chamados Callcenters (odeio a ingleização da língua portuguesa), somos vítimas diante de uma  insólita  realidade que nos põe à mercê destes operadores, a serviço de suas empresas.
Ano após ano, já se tornou lugar comum a classificação das empresas que ocupam os primeiros postos quando o assunto é o desrespeito ao consumidor. Empresas de telefonia fixa, telefonia móvel, de TV a cabo, de cartões de crédito se revezam entre as campeãs de reclamações ante o PROCON.
Confesso não ter paciência para lidar com estes imbecis que parecem ter a incompetência ou a desinformação, como matérias de treinamento.  
E o pior é que ninguém regula as agências reguladores que seriam nossa esperança de ver nossos interesses atendidos.
Mas basta você querer adquirir um desses serviços para ser tratado como um verdadeiro rei.

19 abril 2009

A Vida é Bela...

Problemas existem, dificuldades idem. Mas nada como o sorriso do meu pequenino João Pedro para atenuar as agruras da vida.

28 fevereiro 2009

Paciência: esse dom...


São os problemas domésticos, são os problemas com a família, no trabalho, no trânsito, com a falta de grana, com o carro que enguiça, com certas realidades no país do ziriguidum...
Muitas vezes gostaria de ter a reação de um monge tibetano diante de tudo isso e muito (e bota muito nisso) mais que faltou acrescentar. Eu simplesmente tento. Conseguir não consigo. Sou forçado. E daí não é paciência. É malabarismo em não pirar pra não ter um "treco", um AVC ou infarte. Muito embora estes dois últimos sejam sorte ou a (não) deliberação do poder divino.