28 janeiro 2008

51 hoje

Faltam poucos minutos para 51 e mais um dia. A estrada continua. Enquanto houver passos a abrir picadas, lá estarei. A meta agora é chegar aos 60. Meu filho João Pedro é meu maior propulsor nesta jornada. Até lá ele estará com 10. Que Deus me permita estar ao seu lado. Forte e pronto para ajudá-lo no que preciso for.

26 janeiro 2008

Saudades...Toby

Querido Amigo,

Ontem fez uma semana que não contamos mais com sua presença e sua companhia. Uma semana sem seu latido de alerta. Uma semana de sua partida. Saudades. Muitas saudades.

21 janeiro 2008

Despedida

Querido Toby,

Parece que foi ontem que você por aqui surgiu. Naquele tempo, ano 2003, vínhamos de SP cheios de esperanças em alavancar nosso projeto aqui no sítio. Nossos filhos "pets" vindos de Moema eram o Shiva, o Frederico e o Popó. Respectivamente, um enorme gato, um simpático papagaio e um intrépido Fox Paulistinha. Ao juntar-se à nossa família, você trouxe muita alegria e carinho. E trouxe também uma sensação de proteção, com seu latido grosso. Quem o ouvisse sem vê-lo pensaria tratar-se de um cão de porte muito maior que o seu. A única coisa que a gente estranhava era aquele seu bafo fedorento, rsrsrsrs.
Com a chegada da Inga, que igualmente adotamos, vocês formaram um lindo par. Lembro-me de vocês dois correndo pra cima e pra baixo pelo sítio, apostando corrida. Era uma alegria ! Ela não largava do seu pé, lamuzando-o com sua baba. Lindas demonstrações de afeto entre vocês dois.
Daí ela pregou uma "peça" em nós aqui quando ficou prenha de você. Quando pensávamos em confiná-la com a chegada do cio, a coisa já tinha sido consumada. Vieram seus filhos, sete ao todo! O Ray, o Marley, o Jimi, a Nina, a Sarah, Tina e Aretha. Destes ficamos com 4 e conseguimos doar os outros 3. Jamais faríamos como muitos fazem, que é colocar os filhotes numa caixa de papelão ao Deus dará.
E assim ficamos com uma verdadeira matilha. Qualquer movimento na estrada ou barulho diferente, pronto! Um festival de latidos pra ninguém botar defeito. Você, claro, sempre se destacando como um dos latidos mais poderosos.
Tristemente, você foi o primeiro a nos deixar, meu doce amigo. Fica o restante desta linda família, mas com a lacuna de sua ausência. Uma ausência que jamais será preenchida, pois você foi muito especial no convívio entre nós. Que Deus lhe abençoe, querido Toby.

20 janeiro 2008

Ainda Toby

Uma terrível sensação insiste em não me abandonar. Uma sensação que mescla dúvidas, mea culpas, incertezas e questionamentos. Tento puxar pela memória dos recentes fatos me perguntando onde foi que eu errei. Se é que errei. Uma espécie de investigação mental inconsciente ronda minha cabeça em intervalos quando ela não está ocupada por outros pensamentos quaisquer. Parece um exercício obsessivo. Sei lá.
O ato de alimentar os cães ontem foi muito simbólico. Faltava ele, o Toby.
É como se mesmo tendo executado a tarefa de seu sepultamento no cantinho do Buda não signifique quase nada ante a sua ausência. Tá difícil, Toby. Você era muito querido.

19 janeiro 2008

o "day after"

Não foi nada fácil a tarefa que estava à minha espera hoje. Pela manhã, após um telefonema com o veterinário, fora descartada a hipótese de uma autópsia no Toby. Fato que apenas acentuou nossa angústia, pois nunca saberemos de fato o causou a morte dele. A mais cogitada seria a possibilidade de um feito avassalador de uma picada ou mordida de bicho peçonhento. Será? Recentemente o Toby, seguramente o menos vulnerável a doenças de nossos então 8 cães, havia adquirido um problema entre os dedos da pata esquerda dianteira. Como uma ferida. Mancava de dar dó com a patinha dobrada. Como de costume, cuidamos prontamente de tratá-lo, chamando o veterinário e medicando-o. Já curado, ele não voltara a se alimentar como antes do problema surgir. Mas sempre achamos que seria uma questão de tempo. Sua doença surgiu quase simultaneamente ao de um outro em um de nossos gatos, a Chiquinha. Quebrando uma rotina onde há muito não ocorriam problemas com nossos bichos. Mas no caso dela (tanto quanto o dele, supomos) o pior já tinha passado.
Nas últimas horas fomos tomados por um turbilhão arrebatador de pensamentos, sentimentos, lembranças, e por que não dizer, remorsos, auto-cobranças. Quando acontece assim de repente, como com as pessoas, você sempre se "arrepende" por, quem sabe, não ter feito mais por aquele ser. Desde que construímos o canil, praticamente perdemos o hábito de sair pelo sítio com os cães. O mato alto também nos desestimulava ante o perigos de animais silvestres e peçonhentos. Também as tarefas do dia a dia, acabam tornando os cuidados diários com os bichos uma coisa meio automática. Por isso é realmente muito triste a dor desta saudade.
Enfim acabamos escolhendo um local muito especial para ele. Próximo à estátua de um Buda que está neste lugar há cerca de 50 anos. Ferramentas na mão, lá fui eu, e depois em companhia da Débora e do João Pedro (que evidentemente nada percebia, pois colocamos o Toby embalado em dois sacos plásticos pretos), fazer nosso último ato de carinho com o Toby. Feita a cova demos nosso último adeus, na presença solene do Jimi (um dos filhos de Toby com a Inga). Depois ornamos com pedras em sua volta e a Dé colocou um pequeno arranjo de flores silvestres amarelinhas.
E é neste cantinho que Toby terá seu novo lar. Sob as bênçãos dos deuses e da natureza ao seu redor.

18 janeiro 2008

Pra Sempre, Toby...

Um dia você entrou aqui no sítio e logo eu tentei te tocar pra fora. Uma, duas, três vezes. Até que uma atitude sua me desarmou totalmente: você cruzando as patas sobre a cabeça como que dizendo, "me deixa ficar vai!". Fiquei muito comovido com aquela cena. Arrependido, acabei cedendo e assim nasceu nossa linda amizade. Você acabava de ganhar um novo lar. Quanta simpatia você esbanjava, Toby. Com seu jeitão vira-lata e andar desengonçado era nosso perfeito vagabundo. Mas de um um olhar de bondade irresistível. Generosidade e gratidão em abundância, muito além de nossa acolhida para com você. Você foi o primeirão de nossos guardiões a bradar seu latido por nossas matas, juntando-se ao Popó. Daí apareceu a Inga com quem vc se ajeitou, dando origem àquela linda ninhada (ponto pra você, Toby, grande conquistador), restando conosco Jimi, Nina, Sarah e Aretha. What a family !!! Foram 4 maravlhosos anos em sua companhia. Mas de repente...
Eu não posso acreditar, Toby. Hoje é um dia muito, muito triste. Choro muito por você que partiu sem aviso, nos pegando de "calça curta", causando essa dor maior de uma partida repentina. É quando nos arrependemos de não ter brincado mais com você, lhe dado mais carinho e tudo que você mereceria. Que pena, Toby. God bless you. Eu sempre te amarei. E obrigado por nos ter dado tantas alegrias...

17 janeiro 2008

A invasão das abelhas

Estamos testemunhando uma mega invasão de abelhas neste verão. Tal fato não só é constatado por nós aqui no Canto das Águas - outro dia fui abrir a tampa do reservatório de água e fui "agraciado" com umas 5 picadas que deixaram minha perna esquerda parecendo um pernil ou aquelas matronas italianas de perna batatuda - como por nosso mestre "abelhudo" Marcão. Que aliás recentemente conseguiu capturar um outro enxame, no nosso bambuzal, cujas abelhas aplicaram inapelavelmente cerca de 20 picadas no André.
Tenho acompanhado-o em algumas tarefas, no resgate de enxames que tomaram casas da região urbana e rural de Atibaia. Mais para fotografar e filmar as ações. São dezenas de chamados de gente que tem suas casas "invadidas" por enxames. Uma operação que envolve equipamentos, conhecimento e habilidade.
É impressionante a estrutura bio-organizacional que rege estes seres maravilhosos responsáveis pela fabricação de um produto tão fantástico que é o mel. Uma substância versátil e um delicioso alimento rico em muitos nutrientes.

05 janeiro 2008

Dois mil e 8


Este blog deseja a todos seus amigos e visitantes um ano de luz, boas energias, realizações de desejos, concretizações de sonhos, muita saúde e prosperidade em abundância.