24 dezembro 2005

Rock and Ro Ro Ro


Desejamos a todos os nossos amigos, parentes, visitantes, bloggeiros, orkuteiros, colegas e incentivadores, um natal cheio de luz e 2006 de saúde e sucesso !!!



A D A J
F É N O
O B D Ã
N O R O
S R É
O A P
E
D
R
O

10 dezembro 2005

Faltam 18 semanas...

Olá amiguinhos, amiguinhas, senhoras, senhores. Eu sou o João Pedro e estou num lugarzinho muuuito especial. Aqui é quentinho, gostoso, aconchegante e estou sendo muito bem alimentado por minha querida mamãe. Sei que esta minha mordomia tem data marcada para terminar e que quando eu finalmente vier ao mundo tudo será muito diferente de como está. Vai ser um verdadeiro choque a mudança radical à minha espera. Vou ter que fazer um montão de coisas mesmo contra a minha vontade. Mas a vida é assim mesmo. Será ? Parece até que estou ouvindo uma palavra horrível que será repetida milhares de vezes: NÃO !
Ah, tem outra palavra que quase sempre acompanha esta: NÃO PODE !
É... não vai ser fácil quando tudo começar a partir de abril. Mas tudo o quero de verdade é poder viver e crescer num mundo melhor em comparação ao que está aí. Menos miséria, mais distribuição de renda, menos guerra, menos violência e mais, muito mais amor que o homem e mulher possam gerar e perpetuar. Como diria aquele cara que meu pai curtia muito e que morreu faz 25 anos, o John Lennon, " You may say I am a dreammer, but I am not the only one". Aguardem-me. Será um prazer conhecê-los. Assinado: João Pedro

08 dezembro 2005

O carro e o poste

Não, não houve um desses encontros em que o primeiro é parado pelo segundo. Mas minha semana teve estes dois elementos como atores. Meu carro agonizou e quando foi parar no mecânico a notícia caiu em minha cabeça como se fosse o peso do próprio carro: em virtude de um super-aquecimento vindo do nada, o coitado teve várias partes danificadas. Resultado: terei que "morrer" com uma nota preta para tê-lo funcionando novamente e ainda tenho que dar graças a Deus por não ficar na mão (ou melhor seria, no pé).
Ah o poste. Aqui no campo temos postes de eucalipto por onde passa a rede interna de energia elétrica. Um desses postes caiu com luminária e tudo por ação das chuvas ou galhadas de árvores. Lá fomos eu e o André tratar de resolver o problema. Na falta de um eucalipto compatível para se tornar um poste (aqui os eucaliptos são enormes e super grossos), primeiro localizamos um pé de pinus (um tipo de pinheiro comum por aqui) com tamanho e grossura compatíveis para a finalidade. Minha habilidade como lenhador é deveras surpreendente. Em poucos minutos o André exclamava: "Madeeeeeeeeeeeeeeeeeira". Esse ato nos remete imediatamente ao que o homem faz com a madeira extraída indiscriminadamente e ilegalmente pelos inimigos da floresta. Fiquei a pensar o quão cruel é o tombo de uma árvore secular ante a ação predatória de uma motoserra.
Uma vez medido (4,50m), cortei com o machado o restante da copa e carregamos o tronco cerca de uns 250m até chegarmos ao local do poste caído. Um peso e tanto para tal distância (apesar de uma ou duas paradas para descansar). Em seguida providenciei neutrol (um produto que é passado na base que será enterrada para evitar que formigas ou cupins o danifiquem) e após descascar a base com facão, apliquei o produto. Para colocá-lo na cova (previamente escavada por mim), tivemos que pedir a ajuda de 4 outros braços, uma vez que o local era ruim para elevá-lo e encaixá-lo na cova. Depois de colocado em sua posição, passei a socar cacos de telha misturado com terra com uma barra de ferro para que o poste ficasse bem firme - afinal o próximo passo seria eu trepado na escada para fixar as roldanas que esticam a fiação e mais a luminária.
Como eu tinha dentista e estou sem carro, o término do serviço ficou para o dia seguinte para que eu pudesse me preparar para sair e tomar um "bumba" para Atibaia City. No dia seguinte, ficou faltando só reconectar os fios que romperam com a queda do poste, mas para essa tarefa preferi recorrer à ajuda de um dos funcionários que estão trabalhando na obra de nossa casinha. Sabe como é...nunca fui lá muito descolado para assuntos de elétrica, achando melhor não arriscar, apesar de a operação ser bem simples: apenas dois fios, o chamado sistema bifásico. Pronto. Lá está o poste com a fiação e a luminária. Um trabalhão daqueles ! Mas valeu, missão cumprida. Quando recebemos alguma visita, as pessoas só têm olhos para o paraíso onde moramos, mas ninguém imagina o quanto damos duro para resolver os problemas que surgem a cada dia. Não reclamo não, muito pelo contrário, adoro os desafios que a mata nos impõe.

05 dezembro 2005

Vem aí João Pedro !!!

E eis que a dúvida se desfez. Ao contrário do que apontava a bolsa de apostas, um inequívoco bilau acusou a resposta esperada: um machito ! E assim todas as atenções estão voltadas e são atendidas pelo nome de João Pedro. Que será João Pedro Lange Perdigão Duarte - Perdigão numa homenagem à minha mãe, a cantora Alda Perdigão. A foto ilustrativa extraída da net mostra em que estágio está o bebê dentro da barriga. Já está com tudo formado e formatado. Que venha nosso bravo doce e iluminado guerreiro. E que os Deuses nos abençõem.
Proteção
Luz
Paz

01 dezembro 2005

De volta na estrada...

Depois de um período longe do meio de produção, passei 5 dias na adrenalina do set, graças ao convite de meu amigo Juan Alberto - mais conhecido como meu "anjo da guarda" para assuntos de trabalho. Só que desta vez não era um trabalho em vídeo ou filme, porém fotográfico: a campanha primavera 2006 da Levi´s no exterior. Houve uma grande estrutura profissional para este trabalho. E o fotógrafo, o dinamarquês Klaus Thymann, deixou todo mundo de cabelo em pé, com seu jeito "transtornado", seu grau de exigência e seu ritmo de trabalho. O importante de tudo isso é que o resultado foi coroado de êxito e agora volto às funções camponesas. Nada mal para quem passou esses dias de produção dormindo cerca de 3 horas por noite, além de ter que enfrentar todo dia uma jornada pesada no dia seguinte durante as sessões de fotografia e deslocamentos pela cidade. Foi muito legal ter conhecido novos colegas de profissão com quem compartilhei tarefas ou simplesmente convivi durante o processo.