20 julho 2007

mais um (ou menos)

A lista de brasileiros canalhas e traidores aos
ideais de uma pátria justa e digna é longa. Mas com toda certeza Antonio Carlos Magalhães, vulgo ACM ou Toninho Malvadeza, para os inimigos, representa um dos símbolos deste mal que contamina o Brasil há décadas. De prefeito e governador nomeado pela ditadura, a cacique político do legislativo, são vários os pontos obscuros e polêmicos na vida deste senhor que morre sem deixar saudades, ante sua arrogância e métodos dignos do melhor estilo "coronelismo". De seu controle no cenário político baiano, à sua participação no chamado Centrão, que reuniu figuras históricas da direita na elaboração da Constituinte de 1988, ACM sempre despertou ira aos seus oponentes e admiração de seus seguidores. Na Bahia é um verdadeiro deus, com seu nome estampado em inúmeras obras (com certeza em conluio com empreiteiras promotoras de super faturamento), notadamente na capital Salvador.
Já na cena política recente, renunciou ao mandato de senador para escapar de mais um escândalo e voltou triunfalmente ao senado na eleição seguinte, nos braços do povo baiano que o chamavam de "painho".
Curiosamente, mesmo sendo médico e baiano fez valer as benesses (às custas do contribuinte) a que têm direito os políticos (talvez somente os de esfera federal e governadores, não sei até onde se estende tal mordomia) sendo internado, tratado e vindo a morrer no Instituto do Coração em São Paulo
ACM vai já tarde. Muito tarde. A lista de traidores é grande, mas a partida de cada um é lenta. Quem me dera Deus pudesse fazer de Maluf seu companheiro de poltrona nesta viagem sem volta.

3 comentários:

Idéias inspiradoras disse...

Brilhantes palavras sobre uma pessoa nada brilhante! Antes tarde do que nunca! Que ele não dê muito trabalho para o tinhoso! rsrsrsrs

Idéias inspiradoras disse...

Brilhantes palavras sobre uma pessoa nada brilhante! Antes tarde do que nunca! Que ele não dê muito trabalho para o tinhoso! rsrsrsrs

Afonso, Débora, André & João Pedro Family disse...

Obrigado duas vezes.